INSTITUTO CONSCIENTIZAR Informa:

11/11/2015

"Instituto Conscientizar" publica nota condenando racismo contra modelos de Jataí (GO); presidente cobra punição rigorosa e exemplar

Jataí, GO - A organização não-governamental (ONG) de Jataí (GO), Instituto Conscientizar, fundada e presidida pelo jornalista, bacharel em Direito e artista jataiense Terry Marcos Dourado, publicou uma nota oficial lamentando e condenando, com veemência, o lastimável episódio de racismo contra os modelos jataiense Tainara Santos e Jeferson Santos (entenda o caso, clicando no link azul neste parágrafo).

A nota oficial do Instituto Conscientizar cobra uma punição rigorosa e exemplar das autoridades que, em breve, vão julgar o caso que, no momento, encontra-se sob investigação da polícia. Assim diz a nota oficial:
Terry Marcos Dourado, fundador e presidente do Instituto Conscientizar.
“A organização não-governamental (ONG) Instituto Conscientizar, sediada em Jataí (GO) desde sua fundação há quase seis anos, foi criada para – entre outros objetivos principais – combater todas as formas de preconceito, com destaque para preconceitos contra a orientação sexual e identidade de gênero. O Instituto Conscientizar defende o respeito ao ser humano e à sua personalidade nata e original, sejam eles quais forem.

Nesse sentido, é inadmissível, inaceitável e abominável que preconceitos continuem existindo nas sociedades jataiense, goiana, brasileira e, em todo o planeta. Seres humanos nascem para serem livres. Livres sob todos os aspectos. Livres para serem o que são e, assim, terem os mesmos direitos e deveres/obrigações imputadas a qualquer outrem.
Não podemos nos calar, jamais, diante de casos nojentos como o que – lamentavelmente – aconteceu aqui em Jataí (GO), onde os modelos jataienses Tainara Santos e Jefferson Santos, foram absurdamente agredidos, não em razão de terem provocado alguém, mas pelo simples motivo da cor da pele de seus corpos.

Absurdo será, nós enquanto instituições sociais (incluem-se aqui todas as autoridades políticas, da segurança pública, da educação, da imprensa e, principalmente do Poder Judiciário), continuarmos, todos, a ser maleáveis ou tolerantes com este tipo de gente, do mais baixo nível sócio-intelecto-cultural-educativo que, certamente por algum distúrbio de ordem psicológica ou psiquiátrico – atentam gratuitamente contra outrem, ferindo gratuitamente a dignidade, a honra, a autoestima de outrem, causando-lhe prejuízos sociais, morais e até mesmo problemas de saúde e psicológicos, com suas expressões e atitudes preconceituosas.

Em pleno século 21, é inaceitável qualquer forma de preconceito. A autointitulada “sociedade moderna” ou “sociedade contemporânea” tem que fazer jus a estes rótulos e extirpar de seus princípios, condutas e normas, toda – literalmente, toda – forma de preconceito e exclusão social.

E para isso, de fato, acontecer, é preciso haver um pacto harmônico e, verdadeiramente funcional, entre importantes áreas da sociedade, tais como: educação, cultura, segurança pública, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Sem esta união harmônica, porém, independente, não há como resolver tão grave e emblemático problema social – o preconceito. Preconceito, este, que se multiplica e se fortalece sob várias formas, atingindo a diversos grupos sociais, aliás, atingindo – de uma forma, ou de outra – a todas as pessoas.

Numa análise mais aprofundada, concluímos que todas as pessoas – literalmente, todas – de uma forma, ou de outra, sofre – ou já sofreu – algum tipo de preconceito. Seja preconceito racial (cor da pele), seja por ser LGBT (homossexual), seja por pertencer à religião “X”, seja por ser magro demais, ou gordo demais, ou por causa da altura do corpo (...). Há uma infinidade de formas de preconceito.

E num país onde o lema do Governo Federal é “Pátria Educadora”, não se pode permitir que esses tipos de pessoas sem o mínimo de educação social, sobretudo uma educação básica sobre valores humanos – valores estes que deveriam ser aprendidos ainda no berço, ou seja, no seio familiar, dentro das casas das famílias, mas infelizmente não é assim que acontece – continuem se achando no absurdo direito de atacarem gratuitamente outrem na compulsão inconsequente de externarem suas frustrações, suas decepções, mágoas, suas invejas, seus ódios íntimos, dentre outros inúmeros sentimentos nocivos e “suicidas” e suas fraquezas de caráter (...) tudo isso que, no dia-a-dia preferem mascarar; mas uma vez estando em um ambiente virtual de “anonimato” da internet, sobretudo, das redes sociais, se encorajam a detonar todos estes (e outros) sentimentos nocivos e hostis ao próximo, não contra si mesmos, mas contra pessoas inocentes, vítimas as quais quase sempre sequer conhecem; na certeza de que continuarão impunes.

É inaceitável tudo isso continuar acontecendo e, estes criminosos fomentadores do preconceito continuem transitando por aí impunes e cada vez mais audaciosos, atrevidos, prepotentes, zombando das nossas leis e, cada vez menos humanos ou humanizados.
Diante de tudo isso, o Instituto Conscientizar, que se preocupa com a educação consciente (conscientização) das pessoas para o respeito mútuo, entre outras ações, vem publicamente cobrar maior rigor, um rigor exemplar, na apreciação judiciária deste lamentável fato ocorrido aqui em Jataí (GO).

E que, independentemente de quem sejam os indivíduos infratores, que tenham cometido este bárbaro e revoltante crime preconceituoso, independentemente do nível ou “importância” social que, porventura, possam ter, independentemente do “peso” que suas RGs (documentos de identidade) possam ter; tais pessoas possam ser exemplarmente punidas com os rigores da Legislação Brasileira, sem afrouxos. E, assim – e somente assim – nós, parte humana e humanitária da sociedade, que praticamos valores humanos, possamos acreditar que há uma justiça verdadeiramente “justa” nesse País.

Nossa Carta Magna de 1988 assim diz que “todos somos iguais perante a Lei”. E é assim que deve ser, “ad perpetum”. E, com base nesta afirmativa da nossa Lei-Maior, nossa organização, o Instituto Conscientizar, espera que uma punição exemplar seja aplicada a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estão envolvidas nos ataques racistas praticados contra os dois modelos jataienses para que, todas as pessoas entendam, de uma vez por todas, que cor da pele em nada interfere no caráter, nem na dignidade, na inteligência ou na integridade física e humana de uma pessoa. E que cor da pele só causa algum incômodo ou problema na cabeça ou na mente daquelas pessoas que, infelizmente, ainda não aprenderam a serem humanas, aliás, sequer têm consciência, verdadeiramente, se é.

Por este motivo, estas pessoas vivem uma supremacia ilusória e doentia que as tornam tão perigosa quanto o pior dos homicidas, porque elas podem, sim, matar alguém com seus preconceitos, ou matar algo em alguém com seus preconceitos. Podem matar a dignidade, a autoestima, ou qualquer outro sentimento ou atitude que torne a outra pessoa, a vítima, um ser humano especial.

O Instituto Conscientizar manifesta publicamente sua profunda e sincera solidariedade aos modelos jataienses Tainara Santos e Jefferson Santos e espera que o Poder Judiciário, único competente a julgar este caso, não decepcione a população de bem  desta cidade de Jataí (GO) a ponto de permitir que este lamentável crime fique impune.
Jataí (GO), novembro de 2015.

Bel. TERRY MARCOS DOURADO - Fundador e presidente do Instituto Conscientizar"

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